domingo, 30 de outubro de 2011

Não existo mais. Sério, estou cada vez mais invisível. Não falo disso que você vê, porque eu me vejo. Mas falo disso que você não sente, porque eu não me sinto. Quem diria, eu que sempre tive fé em mim. Acho que esses desencontros, essas partidas, as despedidas, as desculpas… Isso tudo que mata, acabou matando aquilo que realmente valia alguma coisa. Mas não existe combustível para a poesia, me disseram. Pois é, nada mais certo. E não existe saída também, ninguém escapará da poeira que a vida traz. Coração alérgico esse meu. “Calma, isso aqui não é choro, é só um cisco”.
— Diego Nunes

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