domingo, 30 de outubro de 2011

Te vejo chorando, desesperada. Tu não sabes que não posso entender suas lágrimas. Elas gritam contigo numa melodia que meus ouvidos desconhecem. Você é grandiosa até quando chora. Seu gemido é música. Uma música cruel e dilacerante. Meu bem, você tem que entender, sou frágil demais para essas coisas. Se tu choras, eu só quero me esconder. Seu desespero me mata aos pouquinhos e aos pouquinhos é tão pior, me mate de uma vez. Te peço. Morreria agora, pois seria o começo da vida. Penso em ti ao meu lado, sã e salva. E as únicas lágrimas seriam as do céu, selando o mais precioso abraço. Meus braços querem ser o seu paraíso e eu desejo ser sua cura. Chora não, chora não… Te quero tão bem.

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